Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa menor do IPCA em julho é resultado principalmente da queda média de 0,06% nos preços dos alimentos. No mês anterior, o grupo havia registrado alta de 0,70%.
Entre os alimentos, destaque para o preço do leite pasteurizado que, embora tenha voltado a subir, registrou taxa bem menor, passando de 12,10% para 4,02%. Também apresentaram desaceleração em suas taxas de inflação o queijo (de 1,72% em junho, para 0,86 em julho), do açúcar cristal (de 3,43% para -0,24%), do leite em pó (de 1,48% para 0,33%) e do pão francês (0,28% para -0,44%).
Também ajudaram a contribuir para uma menor inflação as taxas dos grupos artigos de residência (de 0,84% para 0,37%), vestuário (de 0,53% para -0,01%), e saúde (de 0,49% para 0,31%).
Energia elétrica pesou
Já os gastos com habitação impediram um recuo maior no IPCA, subindo 1,11% em julho, acima da taxa de 0,27% em junho. Houve pressão dos preços de energia elétrica, que tiveram alta de 3,25% no mês, em razão do reajuste de 12,90% nas tarifas da região metropolitana de São Paulo, em vigor a partir do dia 4 de julho.
A pressão de alta sobre a inflação na passagem de junho para julho veio ainda dos grupos transportes, cuja taxa passou de 0,02% para 0,14%, educação (de 0,03% para 0,11%) e comunicação (-0,16% para -0,10%).
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias de baixa renda, que ganham de um a seis salários mínimos, também recuou na passagem de junho para julho, passando de 0,42% para 0,23%.
Nos primeiros sete meses do ano, o indicador acumulou variação de 2,99%, abaixo da de igual período de 2008 (4,87%). Considerando os últimos 12 meses, o resultado ficou em 4,57%, é inferior ao dos 12 meses imediatamente anteriores (4,94%).
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