Alunos visitam indígenas Apinajés e Paresis

Postado por IASD CARMARY / terça-feira, agosto 24, 2010 0 comentários

Engenheiro Coelho, SP ... [ASN] Quebrando barreiras geográficas e culturais, dois grupos de alunos dos três campi do Unasp visitaram duas etnias indígenas, Apinajés e Paresis. O objetivo do projeto, organizado pelo Núcleo de Missões e Crescimento de Igrejas (Numci),era não só prestar serviços sociais, mas manter relacionamento com os nativos. Alunos de Enfermagem, Engenharia, Pedagogia, Educação Física, Psicologia e Teologia formavam os grupos de aventureiros. Foi entre os dias 27 de junho e 5 de julho que o primeiro grupo se aventurou na região conhecida como Bico do Papagaio. O povo indígena Apinajés, localizado no norte do estado de Tocantins, pôde receber os doze alunos acompanhados do pastor Sergio Festa.

O segundo grupo visitou as terras do Mato Grosso. Com destino a Chapada dos Parecis, o ponto de encontro foi o aeroporto de Várzea Grande. Sob a direção do pastor Glauber Araújo, entre 25 de julho e 1º de agosto, o grupo de 12 alunos visitou o povoado indígena Paresis. Ben-Hur Pessoa, estudante do 1º ano de Publicidade e Propaganda, tinha como missão registrar a viagem para montar um documentário e descreve a surpresa que teve por lá. “Eu imaginei que seria uma coisa, estudei a cultura indígena, mas chegando lá foi totalmente diferente. Muitos tinham até curso superior”, conta surpreso.
José Lino, estudante do 2º ano da faculdade de Teologia, visitou os nativos Apinajés e ficou surpreso com a receptividade dada a eles e as mensagens bíblicas. Lino diz que essa experiência esclareceu ainda mais sobre a missão deixada por Jesus. “Muitas vezes nós pensamos que devemos levar Deus a outras pessoas, mas Deus já está com elas. Nós só precisamos abrir o caminho”, reflete.
E para o entrosamento inicial entre visitantes e nativos, Bruno Lorscheiter, aluno do 2º ano de Teologia, conta qual foi a solução. “A dificuldade para o primeiro contato acabou quando propomos uma partida de futebol”, explica entusiasmado. Emuts, que em Aruák (língua indígena) significa homem branco ehalits, que quer dizer indígenas da etnia Paresi, puderam jogar no mesmo time.

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