FAIZABAD, Afeganistão (Reuters) - Uma mulher afegã morreu depois de ter sido apedrejada por adultério no Afeganistão, no primeiro episódio do tipo no país desde que os talibans foram derrubados do poder, informou a polícia no domingo. Amina, uma mulher casada de 29 anos, foi apedrejada em público depois de uma decisão judicial na quinta-feira no distrito de Argo, a oeste de Faizabad, capital da província de Badajshan. "Ela foi apedrejada até a morte", disse à Reuters o chefe policial da província, general Shah Jahan Noori, acrescentando que foi até a área para investigar o incidente. O adultério é proibido no país muçulmano e, sob a lei islâmica, o castigo pode ir desde a flagelação ou apedrejamento até a morte. Várias mulheres e homens receberam tais castigos em Badajshan, uma província remota no noroeste do país, durante a década de 1990. A prática tornou-se popular com o regime taliban, que controlou o país até o final de 2001 quando foi derrubado por forças dos Estados Unidos. Uma testemunha, Mujibur Rahman, disse à Reuters que Amina foi tirada à força da casa de seus pais pelas autoridades locais e por seu marido, que a apedrejou até a morte, enquanto o amante foi açoitado 100 vezes e em seguida colocado em liberdade.















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