São Paulo, SP ... [ASN] Karly Zamara Puerto Duque, de oito anos, mora na cidade de Tauramena, no estado de Casanera, Colômbia. No sábado, dia 04 de dezembro, ela foi envenenada por uma taturana chamada de lonomia obliqua, também conhecida popularmente como taturana assassina.
A lagarta pode chegar a oito centímetros na fase adulta e se caracteriza por possuir grandes espinhos verdes pelo corpo, em forma de pinheiro, e de viver em grupos alojada em árvores. Nos espinhos, está o veneno, que chega a ser mais letal do que o de uma cobra jararaca. Em contato com os seres humanos, a taturana libera o veneno que influencia na coagulação do sangue, provocando hemorragias, náuseas e até mesmo um quadro grave de insuficiência renal crônica.
Desafio do tempo - A ADRA (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais) Paulistana recebeu uma ligação da ADRA Colômbia no sábado à noite e, desde então, iniciou-se uma luta para salvar a vida da menina. O Instituto Butantan, em São Paulo, referência no assunto, foi avisado e as doses para a criança foram reservadas. Tudo estava aparentemente resolvido, mas faltava enviar o soro à Colômbia. Várias companhias aéreas foram procuradas, muitas possibilidades foram consideradas, mas todas sem sucesso. Até que a secretária da ADRA Paulistana, Patrícia Costa, procurou a companhia aérea Avianca – que é uma empresa colombiana. Eles prontamente se dispuseram a ajudar e enviaram o soro hoje, dia 07 de dezembro, às 2h.
O pastor Valter Araújo – diretor da ADRA na Associação Paulistana – e, Paulo de Tarso – diretor de Planejamento e Projetos – foram até o Instituto Butantan buscar o soro e o levaram até o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Quando o antídoto chegou à Colômbia, o diretor de Projetos da ADRA local, Oscar Torres, o aguardava para levá-lo até Karly. A criança – que até ontem estava inconsciente – está internada em um hospital em Bogotá, já começou a tomar as doses do soro e está se recuperando.
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