Saúde emocional para quem lida com tragédias

Postado por IASD CARMARY / sexta-feira, julho 20, 2012 0 comentários

Profissionais que lidam com tragédias e sofrimento humano no dia a dia costumam apresentar muitas razões para que o estresse emocional seja desenvolvido. O contato com situações chocantes, violência e sofrimento humano já é um grande causador de estresse. Somado a isto, existe a pressão de resolver situações que muitas vezes colocam suas próprias vidas em risco.



Realidade
Bombeiros e policiais recebem treinamento para o combate, para confrontos armados; médicos e enfermeiros recebem toda a instrução e preparo técnicos para os procedimentos médicos, emergenciais, cirúrgicos, mas dificilmente recebem um acompanhamento psicológico ao longo do trabalho.

De fato, a estrutura emocional do ser humano é preparada para criar mecanismos de defesa que permitem passar por sofrimentos sem necessariamente surtar. Mas, às vezes os sofrimentos começam a se acumular (principalmente porque profissionais como policiais, bombeiros, enfermeiros, médicos de emergência, e outros lidam com situações estressantes todos os dias). Assim, muitos profissionais devem ficar atentos a alguns sintomas que demonstram que a saúde emocional não está bem.

Que sintomas são estes?
Cada pessoa vai apresentar um tipo de sintoma particular. Mas alguns comportamentos indicadores do estresse podem ser: choro compulsivo, atitudes agressivas e de raiva não justificadas, dificuldade de concentração, sensação de tensão emocional e física, inquietação, incapacidade de relaxar, aumento do consumo de bebidas e fumo, mudanças de hábitos alimentares (para mais ou para menos), alterações do sono (para mais ou para menos), dentre outros.

O que fazer?
O ideal é que o profissional que lida diariamente com tragédias e sofrimentos humanos não espere surgirem os sintomas para buscar ajuda. O correto é que ele tenha um acompanhamento psicológico paralelamente ao seu trabalho para ter um espaço no qual possa falar sobre aquilo que vê e que lida no dia a dia, e suas emoções diante destas questões. Mas, se isto não acontece e os sintomas começam a aparecer, é fundamental que este profissional não “vá empurrando com a barriga” os sofrimentos, mas procure uma ajuda psicológica de imediato.

Por Thais Souza.                                                                                                      Fonte (NovoTempo)

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