Encontro na eternidade

Postado por IASD CARMARY / terça-feira, janeiro 07, 2014 0 comentários

Barretos, SP… [ASN] Quase 10 anos após sua terceira edição, o IV Campori Sul-Americano gera expectativas não só em desbravadores, mas também em líderes, como o pastor Odailson Fonseca, que dirigiu a TV Novo Tempo entre 2008 e 2013 e atualmente responde pela Comunicação da Igreja Adventista para o Estado de São Paulo. Ainda com sete anos, ele participou da primeira edição do evento. Desde então, esteve nos outros dois e agora viverá uma experiência diferente: compartilhar as mensagens espirituais com 35 mil pessoas. Formado também em Publicidade e Propaganda, ele abordará, a cada noite, os temas que preocupam pais e ameaçam a formação do caráter de crianças e adolescentes. Sua meta é que, ao final, os meninos e meninas estejam dispostos a marcar um encontro na eternidade.

Qual será a linha central de suas mensagens?
Vamos refletir sobre a vida de Enoque, Moisés, Elias e Jesus, personagens bíblicos que foram para o céu. Com isso, quero marcar um encontro na eternidade com cada desbravador. Por isso, minhas mensagens terão ligações com temas que cercam a juventude de hoje, como Cyberbullying, sexting, oneomania, o apelo das celebridades midiáticas, as redes sociais, a virtualização do adolescente, drogas, o apelo sexual precoce, tecnologia, informática e o esporte.
 
Qual o desafio de falar sobre isso para 35 mil pessoas?
Falar como se fosse para uma pessoa só, usando a linguagem dela, entrar no universo dela, levando-a a se comprometer com a vida eterna.

Por que esses assuntos são importantes para crianças e adolescentes na faixa dos 10 aos 15 anos?
Eles vivem a fase de maior transição da vida. Eles são muito tentados exatamente porque o inimigo sabe que desviando um adolescente, provavelmente consiga desviá-lo pelo resto da vida. Eu vejo que todas as artimanhas midiáticas, tecnológicas, consumistas se voltam para oferecer ao adolescente soluções vazias que lhe tornam cada vez mais desorientado. O Clube de Desbravadores visa fazer exatamente o contrário.

Você foi desbravador?
Fui desbravador a vida inteira. Estive em todos os outros três Camporis sul-americanos.

De que forma as mensagens que você ouviu no passado influenciam sua vida espiritual e sua conduta até hoje?
É interessante porque em 1983, no primeiro Campori sul-americano, eu tinha sete anos e fui com meu pai. Me lembro que a mensagem principal foi sobre o fortalecimento da obediência que deveríamos ter como uma criança. Já em 1994, com 18 anos, eu estava na fase universitária e o que ouvi ali me ajudou a confirmar meus valores cristãos. E em Santa Helena, em 2005, agora como líder de desbravadores para o Rio Grande do Sul, confirmei minha vocação pastoral. O Clube sempre me trouxe para o centro, para o foco. Ele me ajudou a canalizar meu potencial.

Como é para você, depois de ter participado de todos os outros Camporis que reuniram os desbravadores de toda a América do Sul, ser o orador deste evento?
Para mim é impensável estar aqui como orador. Esta é, sem dúvida nenhuma, uma das oportunidades mais surpreendentes da vida. Eu jamais preveria que um desbravador que participou daquele acampamento em 1983 seria preparado por Deus para estar entre os 35 mil reunidos aqui em 2014.

Que marcas você espera que essas mensagens deixem na vida de cada participante?
Incomodação, despertamento, perdão, valorização, entrega, comprometimento e esperança. [Equipe ASN, Jefferson Paradello]

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